Baba de moço.
Barba roçando no carro importado.
Flor de lealdade. De espinho.
Cabelo loiro arrepiado.
Suar, suar, suar, suar, suar,
te amo, te amo, te amo,
me deixe.
Vem chegando.
Solstício de verão.
quarta-feira, 15 de novembro de 2017
segunda-feira, 13 de novembro de 2017
Maldição da memória
Se sinto a tua falta é porque você está em mim, porque está presente, porque há vida entre nós ainda. Te amaldiçoo, sofro, rogo-te, se afasta, vai embora, me deixe, quero viver.
Se não sinto a tua falta, tudo foi falso, em vão, fugidio, nada ficou, nem lembrança, nem lascívia, nem audácia, qualquer canto da alma, tudo está limpo, como se não houvesse história.
Maldita é a memória.
Que faz todo passado acontecer como maldição.
Se não sinto a tua falta, tudo foi falso, em vão, fugidio, nada ficou, nem lembrança, nem lascívia, nem audácia, qualquer canto da alma, tudo está limpo, como se não houvesse história.
Maldita é a memória.
Que faz todo passado acontecer como maldição.
sábado, 4 de novembro de 2017
Sensação
Em tempos de golpes, quem é que não anda se sentindo meio Olga Benário, peixe fora da água, em uma comunidade de pessoas alienadas, classe média, alta, com pensamento de exclusão... Mas que se sentindo meio Olga Benário, não tem a metade da coragem da moça, e pior, não se identifica com Moscou, não se identifica com um Kremmling, uma KGB e não pensa em fazer treinamentos de guerra, porque no fundo, não achou sua comunidade...
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