Uma saudade derramada, enchendo vagarzinho potes, potes até o transbordo. Jessy Norman e a morte de Phèdre (e a Urlicht que 'segue') foi a única coisa belíssima que me aconteceu nestes meses... Se tivesse por descuido não-conhecido, teria sido inútil, seriam quatro meses de treva (exceto pelo também francês, prelúdio, fuga e variações do César Franck, que me encheu os olhos muitas vezes). Quatro meses tentanto entender pessoas que não precisavam ser entendidas. Quatro meses procurando alguém pra compartilhar minhas angústias, vulnerabilidades, inútil, pois como disse ninguém por lá tinha angústia ou vulnerabilidades eram todos super-homens nietzscheanos.
Se a Jessy Norman não tivesse cantado isso na França em 1983. Seriam quatro meses de saudade seca. Saudade sem saudade. Vazios.
Nenhum comentário:
Postar um comentário