Não me apraz porque é gostoso. Tem muita coisa que dói de a gente sentir. Apraz porque existe.
E se tudo correr bem um dia vou parar de bater. Vou parar de ver, sentir e cheirar, e muito mais importante, vou parar de escutar. Parar de Beethoven, Chopin e Bach.
E quando parar de Verdi, de Puccini e de é porque eu cheguei no ponto que não tinha mais volta. Há um ponto assim pra tudo. Afinal, está aí o tempo correndo.
Mas... mesmo assim... eu não queria parar de sentir.
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