sexta-feira, 1 de junho de 2012
Na madrugada
fechar os olhos e ali está o infinito. Infinito tudo. Infinita música, infinita beleza, infinita tristeza. Infinitas palavras, infinitos pensamentos, infinitas inquietudes.
Estranho haver tudo aquilo. Um tudo tão tudo, tudo pesado. Pesadíssimo. Há e não há, por haver só pra mim. O que há só pra mim existe de fato?
Uma dispersão. Um colapso. Outra dispersão, outro colapso.
Possibilidade é o indefinido: infinito não-contável. Infinito real: continuum, não correlacionável.
Escolha é colapso: O Universo e tudo que existe nele.
Possibilidade é não existir. Colapso existir.
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