sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Solidão

Como os poetas que cantavam a solidão, viveram solidão, ao longo de tempos, de tempos, de tempos pra lá ou pra cá. A solidão entregue fragmentada desde textos de Caio Fernando Abreu. Esta solidão nos resta saber dela.

A alma canta a solidão.
Vindo de um caminho de breu
na discórdia.
No âmago semente
letra de amargura.
Silêncio solidão em rogo.

Mas se solidão premente
se solidão desejo,
entre espaços microscópicos,
onipresente
me toca solidão em cura,
me abre solidão em fogo.


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