Num grito distoante disto está o continente africano, e o Sul da Ásia. No continente africano, temos uma população igual à do grupo supracitado (0,93 bilhões de habitantes), e ao mesmo tempo, um PIB total de 1,25 bilhões de dólares, o que significa 27 vezes menos do que o PIB Europa-EUA-Japão. Sul da Ásia, por sua vez, tem uma população perto de 2 bilhões e um PIB também não maior do que as proporções africanas.
Nos grupos intermediários, entram alguns países latino-americanos, China, Rússia (tendendo ao primeiro grupo contudo) e Oriente médio.
Dos demais, Oceania e tigres asiáticos, se aproximam do primeiro grupo em termos percentuais.
Isto é uma análise bastante parcial contudo. Porque, no fundo do nosso quintal, o Brasil, ocupando uma posição intermediária entre as pobrezas e as riquezas, tem ainda a dimensão catastrófica da miserabilidade advinda de uma história corruptiva, que corrobora com a má distribuição dos recursos. Se na África, subexistem estas populações inteiras miseráveis, na mesma instância, no Brasil 15% da população (minimamente) se encontra em situação extremamente precária. Extremamente precária quer dizer abaixo de qualquer índice mínimo relativo à subexistir (que está muito aquém do existir).
É só esta a tarefa que nos falta para os nossos próximos anos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário