De manhã a criação pede uma folga.
Tempo pra ficar sozinha com calma.
E ronca e sonha com poemas que nascerão.
Gestados nos sonhos e nas imagens noturnas do inconsciente.
É hora de ir pra cama, diz a consciência.
A consciência sempre amiga do conselho.
Aconselha de se esquecer estas bobagens de inconsciente.
Que ataca à vaca louca a noite.
Diz a consciência pra fazer o que se deve fazer.
E nada mais.
Diz e morre pra dormir no inconsciente.
Pedindo e seguindo a desobediência.
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