segunda-feira, 19 de julho de 2010

Mozart, Mozart, Mozart

Mozart, Mozart. Meu tudo, minha vida, minhas melhores sensações, meu eu de abismo: Mozart é ollhar pra dentro no abismo escuro e se jogar caindo de risada e bailando com gosto.

Brindemos à música de Mozart, sem o que tudo estaria perdido, os dias seriam trevas.
Brindemos a música de Mozart, que ela transcenda todos os próximos milênios.

Mozart, Mozart, Mozart. Forever Mozart.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

O real oral

De, deu, Deve

Devir, de vir, desvir, deve vir, dever vir, de viver. desviver,

desviuvar, desviar ver, desviar a ver, desvirar a ver, desvirar a Vera,

desvirar a Pedra, desvirar a vereda, desvirar a verdade.


CONCRETO.ABSTRATO.CONCRETO.ABSTRATO.

CONCRETO.ABSTRATO.CON-CRETO.AB-STRATO.


Um, dois, três, quatro, rimas, palavras,

ajuntamentos, substantivos, abnominal,

gramaticías, poemas, livros, verbandeids,

línguas, musculatória, cronormal.


Gonorréico.

Compaixão

Talvez a compaixão seja pois, desistir de tudo. Significando: deixar as idéias que se tem como verdades as mais profundas, suspensas. Desistir delas. Pairar.

Há um ponto em que o mundo das idéias além de imaterial é intangível e sobretudo incomunicável. Pois sendo incomunicável reside na compaixão, desistir de tudo. Ipso facto: silenciar quando não se pode comunicar.

Essencialmente a mais pungente das desistências é a de consertar o mundo. Porque consertar o mundo é sempre criá-lo à imagem do sujeito que o conserta. Tirania, que destrói.

É custoso e temerário desistir. Custoso porque não se pode medir o esforço. Temerário porque exige coragem além de qualquer outra ação. E mais sumariamente, porque se deve desistir, não senão (e absolutamente apenas) no momento certo.