quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Dor

O que acontece quando forma em você uma dor com a qual você não consegue se comunicar? Como uma bolha, que fica por ali?
Uma dor que isolada, sozinha, e que nunca quer sair.

Pois bem, o que acontece. Neste momento, em que você não consegue comunicar a dor a si mesmo o mundo pode desabar, as paredes que venham a baixo, o solo que se abra, o sol que nem nasça, e a máxima reacao que você esboca é um "hum" sem pra lá nem pra cá

Depois, no momento em que te desaba a dor, neste precioso momento, é que se é capaz de compreender que todos sao de fato iguais, estando limitados aos seus sofrimentos. Que nao existe a loucura, que ela é nao mais do que o que nós somos. Que os atos de loucura acontecem em nós, acontecem o tempo todo, e apenas damos por eles, quando as condicoes foram de tal maneira propícias que a própria loucura extirpou a dor, extirpou as emocoes.

Que a figura do louco nao faz sentido. Que nao faz sentido falar "eu nao sabia que ele era assim, um monstro, um louco que fuzilou 70 pessoas à queima-roupa."

Essa imagem, distante, separada, extra-terrestre, irreconhecível, de um "ato de loucura" ela nao tem sentido.

Separar esta loucura do que o que somos, como se ela estivesse aquém (ou além) de nós é um grande erro.

Yo estaba bien por un tiempo
volviendo a sonreír
Luego anoche te vi
tu mano me tocó
y el saludo de tu voz
Y hablé muy bien
y tú sin saber
que he estado
llorando por tu amor
llorando por tu amor
Luego de tu adiós
sentí todo mi dolor
Sola y llorando, llorando, llorando
No es fácil de entender
que al verte otra vez
yo esté llorando

Yo que pensé que te olvidé
pero es verdad, es la verdad
que te quiero aun más
mucho más que ayer
Dime tú que puedo hacer
¿No me quieres ya?
Y siempre estaré
llorando por tu amor
llorando por tu amor
Tu amor se llevó
todo mi corazón
Y quedo llorando, llorando, llorando, llorando
por tu amor


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